quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os sonos trocados pelo relógio biológico que dá horas quando não deve. Ao menos se lhe pudesse acertar os ponteiros... Nada parece fazer sentido. Nem as manhãs se parecem como tal, nem as noites tem a textura das noites. É como se brincasse à cabra-cega com os hábitos do meu corpo. Ideias difusas, instintos desencontrados, claridade quando se espera escuridão. O corpo moído, a indiferença das olheiras pesadas, pés arrastados na perigosa indiferença dos passos descontrolados. Se a Branca de Neve me deixasse so me faltava a barba e o barrete e encarnava bem o Zangado... Algo anormal em mim... Devo mesmo parecer acabado...

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